Depois de compartilhar com 50 amigos um pequeno sumário de como foi o WDS, percebi que ainda há muito mais dentro de mim querendo ir para o mundo.
Já organizo novos encontros e penso novas formas de canalizar a intensa energia que se criou em mim a partir do evento.
E hoje, quero falar da despedida.
De como Chris Guillebeau nos enviou para casa.
Eu já estava totalmente entregue, convicta de ser possível fazer mais pelo mundo e pelos outros. Eu já estava inundada de gratidão pelo tanto que caminhei e construí. E veio mais.
Chris começou relembrando a história do viajante rico que deixou um pote de ouro com três pessoas e no retorno cada uma tinha feito coisas diferentes com ele.
Continuou a história fazendo um convite: vamos pensar menos no que foi feito e mais no porque o viajante fez isso. Talvez, ele quisesse dar uma oportunidade para algo novo, um projeto, um sonho.
Pausa.
Continua contando que o WDS não aceita patrocinadores. Ano passado deu prejuízo de 30.000 dólares, este ano foi bem melhor. E apareceu um doador anônimo, que quis dar uma boa soma, sem pedir nada em troca.
Coincidência ou não, a soma destes dinheiros , dividida pelos participantes, dava mais ou menos 100 dólares. E o livro do Chris chama-se $100 Startup.
E se cada um de nós recebesse 100 dólares para iniciar um projeto?
Recebemos. Em dinheiro. Em mãos.
http://itstartswith.com/2012/07/birthday-swim/ |
Cada um dos quase mil participantes saiu de lá com um envelope, com instruções básicas e uma nota de cem dólares.
Saí de lá semicatatônica. Fiquei uns 30 minutos em silêncio, ruminando o que fazer com este chamado irrecusável (quem me conhece, sabe o que é eu ficar 30 minutos calada...).
E decidi. Decidi começar um projeto simples para ajudar pessoas que não podem viajar o mundo para se inspirar e se conhecer. Criei o Coletivo Baobá.
Comecei. Minhas pernas fortes hão de me levar longe, pois não estou só no caminho.
Comecei. Minhas pernas fortes hão de me levar longe, pois não estou só no caminho.
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