quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Encontro de times no Ser Alzira: 22/9!

Local: Ser Alzira de Aleluia, Vidigal
Participantes: Leticia, Érica, Mara, Carolina, Simxer, Cezar, Rafaela, Lucrécio, Conrado, Taiane, Gisele, Samara e Valéria.
Imagem: Simxer

Time da ONG Ser Alzira de Aleluia: D. Elma, Seu Antônio, Cole, Rosa, Monique, Adílson, Noel, Edílson, Quênia

Objetivo: Fortalecer laços do time do SER Alzira, conhecer comunidade, confraternizar!

Agenda do Dia:
Abertura: Leticia e D. Elma

Imagem: Simxer

Entrega do Vídeo "Gratidão" (produção)











Atividade de construção de time, com Leticia e Érica Cavour
Imagem: Simxer


Palestra "Sua Vida é Sua" com Gisele Dahis
Imagem: Simxer
Oficina de Fotografia com Conrado Ducommun

Imagem: Simxer













Oficina de Visualização do Trabalho com Lucrécio Brasil
Imagem: Simxer













Entrega do Livro de Receitas Customizado
Imagem: Rafaela Mattar


Créditos:
Produção Vídeo:  Lívian Valiosa e Samara Martins
Fotos: Simxer e Rafaela Mattar
Organização: Samara e Valéria
Produção Livro de Receitas: Gisele Dahis

Terceiro encontro: 12/9

Local: Café Ipiranga
Participantes: Leticia, Fernanda, Patricia, Julia, Mara, Lucrécio, Taiane, Conrado, Cezar, Valéria e Cristina
Objetivos: apresentar Baobá a novos integrantes. Últimos preparativos para 22/9. Discussão da agenda da estreia com a Comunidade.
O que fizemos: demos as boas-vindas para Fernanda, Julia, Mara, Patricia e Cezar.  Avançamos na discussão do próximo evento e na agenda da estreia na Comunidade.




Segundo Encontro: 19/8


Local: Casa da Leticia
Participantes: Bárbara, Carmem, Cristina, Érica, Gisele, Gustavo, Leticia, Lucrécia, Márcio, Rachel, Rafaela, Samara, Taiane, Valéria

Objetivo: Aprofundar laços do grupo. Compartilhar conversas com Ser Alzira de  Aleluia.      Propor agenda para primeiro encontro com a ONG e "lançamento" oficial do Baobá no Vidigal.

O que fizemos: trabalho em grupo liderado por Carmem Lemos.  Brainstorm de ideias para o encontro de 22/9. Definição de frentes de trabalho: Comunicação, Vídeo "Gratidão" e Organização.


Imagem: Lucrécio Brasil. Baobá em Quissamã, RJ

Conhecendo a Ser Alzira de Aleluia em 13/8

Participantes: Lívian, Samara e Leticia
Objetivos: Conhecer equipe da ONG, apresentar Coletivo Baobá, compartilhar planos para evento do dia 22/9.
O que fizemos: Vimos as sementes de Baobá que a D. Elma guarda de viagem ao Senegal! Conhecemos Rosa, Monique, Edílson. Visitamos o espaço. Confirmamos encontro do dia 22/9.

Imagem: Lívian Valiosa. D. Elma e as sementes de Baobá

Conhecendo D.Elma: 8/8

Participantes: Samara e Leticia
Objetivos: Conhecer a proposta da ONG, apresentar Coletivo Baobá e ver disponibilidade para parceria.
O que fizemos: Entendimento das necessidades da ONG e proposta de evento interno no final de setembro. Agendamento de visita à ONG!


O primeiro encontro: 5/8/2012


Local: Casa da Leticia
Participantes: Bárbara, Cristina, Érica, Gisele, Leticia, Lívian, Lucrécia, Samara, Valéria
Objetivo: Nos conhecermos, Identificar comunidades, compartilhar as primeiras ideias
O que fizemos: trabalhar como atuamos, eleger Vidigal como primeira comunidade, planejar visita 
para conhecer ONG Ser Alzira de Aleluia




Contribuição da Lucrécia (via Nietzche)


As frentes do Coletivo Baobá



Cultivar é Autodesenvolvimento e Autoconhecimento
Terapias, coaching, organização de ideias

Florescer é expressar-se no mundo
Arte e esportes

Frutificar é produzir para sustentar-se
Empreendedorismo, capacitação e trabalho

Permeando tudo:

Cuidar: tratar feridas, traumas e abusos sofridos

A Árvore da Vida


O Baobá é chamado de “a árvore da vida” na África.  Assim como nosso babaçu, tudo se aproveita no Baobá.  Até depois de morto, serve como depósito de água. Água tão preciosa, como aprendemos com o charity: water....
O Baobá também é importante para  mim por razões pessoais.  Um dos poucos baobás brasileiros encontra-se em Quissamã, terra natal de meus avós Celso e Gisela, de meu pai Alberto.  Além disso, o batizado de minha filha foi permeado de muitos rituais. Um deles, o plantio de um baobá.
Portanto, o baobá permeia minhas raízes fundas e meu futuro.

Gosto da ideia de árvores, combinam com meu propósito de ajudar pessoas a frutificar.  O símbolo da Nutshell Estratégia é uma árvore vermelha, viva, intensa e flamejante.
Contei na semana passada sobre o chamado feito ao final do WDS.  
Minha resposta a este chamado ancora-se num aprendizado partilhado pela Brené Brown.
“O contrário da escassez não é a abundância.  O contrário da escassez é o suficiente”
Eu, toda a vida abundante e exagerada, venho caminhando nesta jornada de aprender o suficiente. Menos é mais. 
Por isso pensei assim:
“E se eu escolhesse um plano simples com uso limitado de tempo e buscando a forma mais intuitiva e orgânica de execução?
E seu eu apenas buscasse oferecer meu talento (e de quem mais quiser) para servir comunidades sem recursos na busca por autodesenvolvimento?
Se pessoas sem dinheiro puderem acessar seus talentos e possibilidades, mesmo que por pouco tempo.... O que poderia acontecer? Quantas sementes não vingariam?
Apresentei  meu simples conceito a um grupo de amigos: um  mutirão de talentos apresentando-se em comunidades onde a porta esteja aberta (e saibamos por onde entrar).  A proposta de trabalharmos apenas oito horas por mês, entre planejamento e execução.
Sem receber, claro. Sem gastar muito, espero. Sem fundação, patrocínio ou outros complicadores, que eu quero viver mais simples.
Minha primeira voluntária foi minha amiga Lucrécia. Doou seu tempo, seu talento de ensinar teatro, sua experiência com indivíduos em sofrimento psíquico. Seu entusiasmo, dez cds e seu minissom...
A ela se seguiram mais sete participantes e muitos interessados. Começamos no início de agosto a planejar o primeiro evento. Menos de um mês após o WDS.
Não sei ainda aonde chegaremos. Mas se não tentarmos, jamais saberemos.
Contarei esta história para vocês, à medida em que ela seja escrita. Ano que vem quero  ter boas histórias para contar no WDS...
Que algumas sementes vinguem. Eu já estarei satisfeita.

Uma história de cem dólares


Depois de compartilhar com 50 amigos um pequeno sumário de como foi o WDS, percebi que ainda há muito mais dentro de mim querendo ir para o mundo.
Já  organizo novos encontros e penso novas formas de canalizar a intensa energia que se criou em mim a partir do evento.
E hoje, quero falar da despedida. 
De como Chris Guillebeau nos enviou para casa.
Eu já estava totalmente entregue, convicta de ser possível fazer mais pelo mundo e pelos outros.  Eu já estava inundada de gratidão pelo tanto que caminhei e construí.  E veio mais.
Chris começou relembrando a história do viajante rico  que deixou um pote de ouro com três pessoas  e no retorno cada uma tinha feito coisas diferentes com ele.
Continuou a história fazendo um convite: vamos pensar menos no que foi feito e mais no porque o viajante fez isso.  Talvez, ele quisesse dar uma oportunidade para algo novo, um projeto, um sonho.
Pausa. 
Continua contando que o WDS não aceita patrocinadores.  Ano passado deu prejuízo de 30.000 dólares, este ano foi bem melhor.  E apareceu um doador anônimo, que quis dar uma boa soma, sem pedir nada em troca.
Coincidência ou não,  a soma destes dinheiros , dividida pelos participantes, dava mais ou menos 100 dólares. E o livro do Chris chama-se $100 Startup.
E se cada um de nós recebesse 100 dólares para iniciar um projeto?
Recebemos. Em dinheiro. Em mãos.
http://itstartswith.com/2012/07/birthday-swim/
Cada um dos quase mil participantes saiu de lá com um envelope, com instruções básicas e uma nota de cem dólares.
Saí de lá semicatatônica. Fiquei uns 30 minutos em silêncio, ruminando o que fazer com este chamado irrecusável (quem me conhece, sabe o que é eu ficar 30 minutos calada...).
E decidi. Decidi começar um projeto simples para ajudar pessoas que não podem viajar o mundo para se inspirar e se conhecer.  Criei o Coletivo Baobá.

Comecei.  Minhas pernas fortes hão de me levar longe, pois não estou só no caminho.

Quem é o Coletivo Baobá


A narca do Coletivo é um gentil presente de Clara Gomes
"O contrário da escassez não é a abundância. É o suficiente". 
Brené Brown

Somos um grupo de saltimbancos, oferecendo nossos talentos onde eles são necessários.
Nosso propósito: contribuir para o frutificar de pessoas onde é mais preciso.
Nossa forma de fazer: multirão de talentos em parceria com quem já atua na comunidade.
Nosso serviço: oficinas, workshops, consultoria individual, palestras, cursos.
Nossa escolha: encontrar um parceiro na comunidade, amplificar sua voz, aprofundar suas raízes.

Nosso princípio é a simplicidade:
- Oito a dez horas por mês de trabalho
- Flexibilidade com a forma de atuação e a frequência possível
- Ações pontuais, pequenas
- Permanência breve nas comunidades onde atuamos

Acreditamos na inclusão:
- Acolhemos todos os credos.
- Somos apartidários
- Buscamos entender onde escondemos nosso preconceito, para lidar com ele.

O que não fazemos:
- Coletar, administrar e distribuir dinheiro. Nossos fundos são gerados para sustentar nossas atividades, a partir de doações dos voluntários e criatividade.

Não somos uma ONG. Somos um Coletivo. 
Não temos registro, CNPJ ou papéis.  Temos só nosso coração, nossas mãos, nossas pernas, nossas cabeças, nossos sonhos e nossa vontade. E muita seiva correndo nas veias.

Como juntar-se a nós: coletivobaoba@gmail.com